Eu tenho Parkinson, e agora?
BIAL
The Hotel
Dizem-nos a maioria dos psicólogos que temos uma predisposição natural para olhar para o negativo. Aliás, os estudos feitos sobre o consumo de notícias ensinam-nos isso mesmo: que ainda que digamos preferir boas notícias, são as histórias menos felizes que as escolhemos ver, no dia a dia. Ora confrontados com a notícia de que temos Parkinson, é natural que nos foquemos no mau e no pouco que sabemos. Mas a verdade é que não faltam, no Parkinson, pedaços de informação, conhecimento e casos reais de vidas com Parkinson que não acabam no diagnóstico — antes começam uma nova fase. E assim nasceu a campanha «Eu tenho Parkinson, e agora?», um conjunto de temas e testemunhos inspiradores, criados para ajudar a começar pacientes e cuidadores a viver com o Parkinson da melhor forma possível.
O problema das doenças famosas, como o Parkinson, não é que as pessoas não as conheçam, mas antes que não saibam o que, realmente, elas fazem ou são. Uma doença com um nome assustador, que a maioria das pessoas prefere continuar a desconhecer — ao ponto de não conseguir reconhecer os seus sintomas iniciais e, com isso, poder perder a oportunidade de viver uma vida substancialmente melhor e durante mais anos. Foi este o briefing que nos foi passado pela BIAL a propósito de mais uma das suas campanhas anuais de sensibilização para a doença de Parkinson: como podemos nós ajudar as pessoas a saber mais sobre o Parkinson — para, quem sabe, poderem um dia vir a ajudar-se mais a si mesmas.
Os resultados de uma campanha deste género são difíceis e morosos de contabilizar, não só por questões de abrangência geográfica (a campanha está presente em seis mercados — Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido), mas também porque a verdadeira medida — a de diagnósticos (mais) precoces da doença — implicaria uma relação ainda mais estreita com os médicos especialistas, não sendo propriamente de alcance fácil para uma equipa de marketing e comunicação. Ainda assim, o feedback é muito positivo, quer da parte dos pacientes, quer dos cuidadores, quer ainda do pessoal clínico, ao ponto de termo inclusive recebido várias participações e testemunhos de casos reais e inspiradores, que farão parte de um segundo momento da campanha.
Tiago Viegas
Marta Poiares
Tiago Viegas, Inês Pérez
Marta Poiares, Tiago Viegas
Pedro Benvindo
Carolina Flores
Joana Ramos
Joana Leal Peixoto
Tiago Viegas
Graça Trigueiros
01/10/2022